domingo, 5 de dezembro de 2010

Me compreenda!

Escrevo por um medo injustificado de uma coisa bela qualquer, por um arrependimento antecipado do que ainda nem vivi. Pela tristeza que ainda não senti, pelo pesar que não encontra motivos. Escrevo pela porção de mim que não cabe nos dias. Pelo que em mim grita sem voz. Pelo que chora sem lágrimas. Escrevo porque viver às vezes parece pouco. Escrevo aquilo que não cabe naquilo que pareço ser. Escrevo o invisível de mim mesma.

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